Título: O médico da humanidade e a cura da corrupção
Autor: Augusto Cury
Editora: Planeta
Número de Páginas:256
Sinopse: A humanidade, em particular
o Brasil, está em chamas devido à corrupção. Mas como ela se instala na mente
humana? Todo ser humano tem vampiros mentais capazes de asfixiálo, como o
orgulho, a ira, a inveja, o ciúme, a dissimulação, a ambição e a necessidade
neurótica de ser o centro das atenções. Esses vampiros costumam ser
imperceptíveis aos hospedeiros, embora os destruam. Este impactante romance
histórico-psiquiátrico mostra como esses vampiros se alojaram na mente de um
poderoso político, um líder considerado incorruptível. O homem rejeita a ideia
de estar doente até deparar-se com o misterioso H, o médico da humanidade. Para
diagnosticar suas fraquezas, H o leva a viajar pela história e a conhecer a
formação da personalidade do sociopata Hitler, a prática da guilhotina na
Revolução Francesa, a negação de Pedro a Cristo, o julgamento de Sócrates. No
decorrer dessas viagens incríveis, o líder fica assombrado ao descobrir que
está sangrando pelos vampiros da corrupção.
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Sou, particularmente, suspeita para
falar dos livros do Augusto Cury. Tenho uma paixão imensurável pela maneira que
escreve, e principalmente as histórias que cria para explicar o que sabe sobre
a mente humana. Admiro o autor não somente pelo que escreve, mas simplesmente
por escrever, e passar pro leitor ensinamentos de maneira sutil.
Há pouco tempo decidi fazer resenha
de livros. Gostaria muito de ter escrito algo sobre todos os outros livros que
li do Cury, principalmente o Colecionador de Lágrimas e sua continuação que são
meus preferidos.Esse livro tem início de maneira totalmente diferente dos
outros. As outras histórias têm todo um desdobramento até que “comece” de
verdade, essa desde o início é cheia de conflito.
O personagem principal dessa história é
Napoleão, um homem que cresceu muito na política e está prestes a tornar-se
presidente. Pouco a pouco o leitor é adaptado ao contexto que é todo envolto
por ficção, sobre a ascensão desse
personagem. Esse que não conhece a si mesmo, suas falhas e medos.
Augusto já falou em outros livros
sobre as Janelas Killers, o Eu e seus copilotos, ele, basicamente, estuda o
inconsciente. Nesse não é diferente. O personagem H, que até então não sabemos
de quem se trata, mas é o dono da maior parte da sabedoria passada, é quem
questiona e faz com que Napoleão “viaje dentro de si” para se tornar um bom
homem e representante.
“A política de má qualidade torna-se
uma fábrica de inimigos, mas seus piores monstros serão sempre construídos por
você mesmo. Todos os seres humanos, dos clérigos aos leigos, dos intelectuais
aos iletrados, criam seus próprios predadores.”
Em todo o desenrolar do livro, que é
cheio de conteúdo, através de contextos históricos, como a Revolução Francesa e
a vida de Hitler, é contada as atitudes humanas, com seus fracassos, para
mostrar a mentalidade do homem que é reproduzida em todos os tempos se não for
policiada por si próprio.
Por
fim, para não dar spoilers (mesmo querendo dizer muito), gostaria de deixar
aqui minha admiração pela forma que Cury encontrou para criar dois encontros
únicos; dois JULGAMENTOS únicos. Volto a dizer que sou muito fã das obras dele.
Todas trazem mensagens importantes, todos são impactantes, todos me desmontaram,
tiraram minhas máscaras mundanas de ser humano nessa sociedade.
Não há como não
recomendar! Livro excelente.